quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Então é natal....

Bom dia amiguinhos gasparzinhos bonitinhos do meu coraçãozinho! Cá estamos nós, novamente, com o soco inglês preparado para rachar a tela do seu monitor. Pois nunca devemos nos esquecer do mote eterno: Isso é coisa que DÁ PRA FAZER!

Reza a lenda que os dois meses anteriores ao seu aniversário determinam um período chamado “inferno astral”. Certo? Não, errado! Isso é prosopopéia flácida para acalentar bovinos! Seu inferno astral tem início quando as ruas, lares e corações são infestados pelas músicas, luzes e decorações inspiradas nas cores do “bom velhinho”. Existe coisa melhor do que esse momento? As casas decoradas, os vendedores das lojas com aqueles gorros ridículos (e quentes, sem dúvida) e as pessoas se acotovelando no Shopping Oi ávidos pelo último lançamento no mercado negro? Sem contar, é claro, os sinceros votos de Feliz Natal que surgem, não se sabe de onde, com a mesma velocidade de reprodução dos mosquitos da dengue.

Vou contar procês um negócio: eu não tenho horror por essa data, tenho fobia. Será que existe algo relacionado nos anais médicos? Algo com um nome científico bonito. Que tal? Santaclausfobia seria uma boa definição. Vou levar esse postulado para a revista Nature. Tenho certeza que isso me renderá um Prêmio IgNóbil!

Antes de desferir meus golpes contra essa tão singela data é sempre bom lembrar, frisar e reforçar: o Espancador é ateu de carteirinha, tem certeza que, na hora da morte, seu corpo virará comida para micróbios, mas nunca deixará de respeitar aqueles que professam alguma fé, seja ela qual for. Alteridade nunca foi problema para nozes e não será agora, d´accord?

O Natal já começa errado pela sua “decoração”. Vamos pensar na economia que seria feita se as pessoas não insistissem em se pendurar nas árvores e colocar aquelas luzinhas que piscam a esmo. Dá para contar a quantidade de dias riscados do Horário de Verão se aquelas lâmpadas ridículas ficassem nas caixas? Lugar do qual elas não deveriam ter saído? Ok, ok... Você pode alegar que na sua casa você pendura o que quiser, certo? Tábão! A casa é sua, o relógio de luz é seu. Dane-se. Então vamos economizar luz nas instituições públicas e na Praça da Liberdade. Ah, Espancador! A iluminação da Praça é tãããããão bonita!!!! É linda, meu filho! Linda! O problema é a Praça da Liberdade, às 18:00, quando os preibói resolvem sair de casa (no automóvel) para ver a decoração. Pense na empregada doméstica que está descendo de 4111 lá dos bairro dos bacana e precisa transpor meia cidade para chegar em Santa Luzia ou em Ribeirão das Neves. É, amiguinho! Pensou que era leve? Mas porque você se preocuparia? Você está tão acostumada a ver a empregada/diarista na sua casa antes mesmo de você acordar que não se dá conta de como ela chegou aí ou como ela chegará a dela. Mas não precisa se preocupar. Ainda farei uma postagem sobre esse resquício sombrio da escravidão (nó, até eu fiquei com medo agora). No frigir dos ovos o negócio é economizar energia e me poupar do trânsito. Apaguem as malditas lampadinhas, cacete!!!

O que de fato me dá vontade de desistir de vez da humanidade é o tal do espírito natalino. Meo Deos!!!! Já está mais que definido: espírito natalino de cú é rola. Se ofendeu? F-O-D-A-S! Não vou engolir essa que as pessoas se tornam mais cordiais no período de Natal. E o que acontece com sua cordialidade nos outros 10 meses do ano? São 300 dias, hijo! Fazer parte de algum grupo que ajuda pessoas carentes no período de Natal não vai encher a barriga dessa multidão nos outros 300 dias do ano. Quer ajudar alguém? Faça-o, mas não espere nenhum mote inspirador. Quer fazer doação para uma instituição? Não espere Natal, Páscoa ou qualquer outra data comemorativa para fazê-lo. Se eu fosse um Edir Macedo dos ateus você estaria fodido. A cada Natal que você resolvesse ajudar, melhor pavimentada estaria sua estrada para o inferno.

Sabem, na verdade o sortudo dessa história sou eu. Não assistir televisão e ler notícias apenas na internet tem uma grande vantagem. Fico livre daquela ladainha anual: temos o motorista que decora o ônibus com motivos natalinos ou a empresa que faz uma “gincana” entre os colaboradores com o intuito de arrecadar gêneros para uma creche/instituição. A pica é sua, aspira! Boa sorte com ela. Quanto a mim, por gentileza: me inclua fora dessa.

Agradecimentos à Dadá por me ajudar a não ofender cristãos, judeus ou muçulmanos. Agradeço-a também a me ajudar com os malditos “porquês”, afinal eu nunca sei usar essa gramática neolatina maldita...

Por hoje é só pessoal!

P.S.: Não estou sozinho no mundo e sugiro que vocês leiam esse post no blog da Iza. Ela conseguiu, magistralmente, demonstrar como esse espírito natalino é um pé no saco.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mudanças

Não tava gostando do layout que escolhi para o blog. Mania idiota essa do povo da História achar que tudo que escrevemos tem que ser/estar em papel amarelado e amassado.

"Estarei optando" por esse novo layout, com tudo separadim bonitim.

Hasta!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Da série "Postulados de um Espancador" - 1ª parte

Tava eu, ali, aparando minha barba e pensando longamente, entre uma tesourada e outra, na essência que nos move, seres humanos, na busca de relacionamentos com outrem.

Daí que cheguei a uma conclusão, inebriada de romantismo:

O amor é como a barba. Ela cresce, você a apara. Alguns a retiram por completo até que os pêlos comecem a crescer novamente. Outros a cultivam, deixando-a crescer e, depois, aparando-a, mantendo seu tamanho.

Nesse ir e vir de giletes, tesouras, loções, cortes e ardidos, muitas pontas ficam para trás. Você penteia, corta, corta e penteia, mas elas aparecem de novo e de novo, altivas.

O que faremos então? Aparemos as pontas, pois! O amor, assim como a barba, está repleto de pontas a serem aparadas.


Alguém, por gentileza, me arrume um lenço.

Antônio Roberto que me aguarde!

See ya!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Da Série "Diários de Motocicreta" - 1ª Parte

Bom dia, amiguinhos!!!


Antes de qualquer coisa, os links no texto abrirão em outra janela, ok? Tudo para que vocês não se percam ao ler o texto.


Saudades de moi??? Pois uma das minhas leitoras fiéis (Oi, Dadá! o/) disse que estava com saudades do Espancador. Como eu não devo e não posso desapontar todos aqueles milhares de fãs seguidores desse blog - tão afoitos por novidades quanto esse humilde escritor aguarda os episódios do meu Guru (Hi, Greg! o/)-, cá estou eu, com minhas platibandas muito bem postas na cadeira e com os dedos quentinhos e prontinhos para tripudiar os olhos de vocês. Afinal de contas isso é coisa que DÁ PRA FAZER!


Vamos falar então de um assunto tortuoso, quiçá dispendioso. O mote da vez é a distância que separa o Espancador da sua Yamaha YBR 125cc vermeia. A propósito, quando da efetivação da compra da Ferrari de 2 rodas, faremos aqui uma enquete para nomeá-la, ok?


Voltando às vacas frias... Três são as etapas para conseguir do Estado autorização para subir em um poste ou atropelar o office-boy que insiste em atravessar a Afonso Pena quando o bonequinho está vermelho e impassível. A primeira delas é um tal teste médico, conjugado com um teste psicotécnico. A segunda são 30 horas de legislação onde, teoricamente, eu deveria aprender que faixa contínua NÃO permite ultrapassagem e, por fim, 15 horas passeando em uma pista que mais parece um carrossel. A conta final é mais salgada que a soma do boteco que, depois de contadas todas as moedas postas à mesa, ainda sobra um filho feio que ninguém quer assumir a paternidade. No final das contas você transfere para a Auto Escola, passando em tudo de prima, R$ 668,00 e seu rim esquerdo (o direito em caso de “left hand ones”). É mole? É mole, mas sobe! (Zé Simão que o diga!)


Ok, ok! Vamos por partes, seguindo o tutorial do meu amigo Jack. A parte do teste médico é, cuspido e escarrado, igualzinho aqueles testes admissionais (picaretas até os ossos). Algo mais ou menos desse jeito, acrescido de alguma licença poética:

Doutor: Você fuma?

Cliente (ops, paciente!): Não

Doutor: Bebe?

Paciente: Não.

Doutor: Faz uso de remédios controlados?

Paciente: Não.

Doutor: Tem histórico de doença grave na família?

Paciente: Não.

Doutor: Assistia à novela “A Usurpadora”?

Paciente: Não. Eu assistia “Maria do Bairro”

Se você for mulher, fique esperta. Você, cara amiguinha, ainda corre o risco de ter a blusa levantada na hora da auscultação (fato venérico). Até aí tudo muito bem, tudo muito bom. Nesse treco eu passei fácil. Afinal de contas quem responde o questionário do Hemominas sendo 100% sincero e ainda está apto a doar sangue, responde qualquer outro questionário que lampejar na sua reta. Foi na hora do tal do teste psicotécnico, mais conhecido como psicodoido, que a merda começou a despontar no horizonte. Já comecei a me azedar quando a donzela começou a me “instruir” sobre o teste. Moça bonita, sô! Mas, infelizmente, a beleza da digníssima diminuía à proporção que ela transmitia as instruções com a entonação de voz idêntica a da empregada dos Jetsons. Aí eu mostro para vocês uma faceta da minha personalidade. Hum, isso soou tãããão “fala que eu te escuto”. Quer me deixar puto? Faça qualquer coisa para mim como se eu fosse apenas mais uma ficha a ser preenchida.. Não estou dizendo que ela devia colocar uma rosa na boca e dançar um tango comigo, até porque ela era compromissada e eu apenas a achei bonita (não estou tão fácil assim, hehehehe). Mas, porca miséria, conversa direito inferno! Pode não parecer, mas tem gente que fica nervosa na hora de fazer aquele exame. Uma instrução transmitida de maneira mais cordial pela estagiária (pois eu tenho certeza que ela é) pode ser determinante para que o candidato se sinta mais à vontade. Maaaas, vocês sabem, eu não sou um cara de guardar ressentimentos e muito menos utilizo de sarcasmo. Perdoemos, pois, a moça. Estagiário está na base da cadeia alimentar não é à toa. Eles, coitados, SEMPRE se fodem no final.


Sem perder o foco da postagem a questão, aqui, é outra. Eu ferrei com o Estado!!! Chupa essa, DETRAN!!! Eu morri em R$ 113,00 mas consegui fingir o suficiente para que me considerassem “apto” a dirigir. Gente, prestenção. Sabe aqueles trecos de pegar o lápis e fazer os desenhos? Eu não acertei nem quando era permitido olhar!!! Imaginem o que saiu quando colocaram aquela cartolina na minha frente? E com a mão esquerda então? Eu não consigo nem abrir tampa de Ice com a mão esquerda, quem dirá fazer escadinhas, bolinhas ou bonecos de palitinho! Claro que, besta que não sou, não vou questionar a finalidade do exame. Primeiro porque eu passei e, ao fim e cabo, não dá para discutir com uma área do conhecimento que pariu um cara que consegue entender as mazelas da psiquê feminina. Isso, gente, NÃO DÁ PRA FAZER! Não dá pra questionar e muito menos para entender!


Fechando as portas do boteco, ao ir embora (ah, esqueci de citar: me mandaram para uma clínica lá na putaqueopariu e eu tive que atravessar meia cidade pra chegar), passei em frente a um Pet Shop que, através de uma faixa, pregava uma campanha singela, mas de slogan tosco. Esfregue seu cérebro no asfalto e repita comigo, em forte brado: Quem ama seu cão não deixa cocô no chão! Meo Deos! Tão sutil quanto um paquiderme numa loja de cristais. Mãe, pára o mundo! Eu quero descer!


[nostradamus status on]

3302, seu ônibus ordinário! Estão contados os dias em que você terá o prazer de ter meu AllStar furado fazendo massagem na sua lataria.

[nostradamus status off]


Hoje só amanhã pois o que tem já acabou.


Inté!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Espancador dá entrevista

E começa a entrevista...

Repórter:
Então, conte-nos. Você se baseará em experiências suas e de outros no seu blog?
Espancador: Sim. E estou me lixando para quem se sentir ofendido com isso.

Fim da entrevista...


P.S.:
A propósito, caríssimos gasparzinhos, casos de traição não serão motes para postagens. Just checking...
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Now playing: Los Hermanos - Os Pássaros
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sábado, 15 de novembro de 2008

Da série: Conversas de MSN

Divagações de garrafão de vinho...

Tiago
Me conta uma coisa.
Emerson
Sisisisi.
Tiago
Se eu fizer boas ações eu vou para o céu? Céu dos ateus, é claro.
Emerson
Boa pergunta. Bem, se vc fizer boas ações sua consciência lhe deixa em paz.
Tiago
Aí eu vou para o céu?
Emerson
Estará, no seu céu. Céu e Inferno são estados de espírito.
Tiago
Isso quer dizer que eu estou sempre no inferno?
Emerson
Pode ser.

Ainda estou tentando entender o que diabos ele quis dizer com "Céu e Inferno são estados de espírito"...

Alguém quer tentar explicar?

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Defina "tampar o sol com a peneira"

Meus queridos leitores que aparecem aqui aos milhares! Um assunto urge e devo falar dele antes que meu cérebro sequelado simplesmente delete a informação como um cookie temporário da Internet.

Prometo, ao postar aqui, não usar futebol de assunto. Tenho o bom senso de gostar de ver o meu time ganhar e encher estádio, vou ao campo quando posso e tals. Mas aqueles putos pendurados em ônibus e outros tantos putos passando na rua da Moradia buzinando me azedam o suficiente para largar esse assunto de lado.

Maaaaaaas, em caráter excepcional, vou utilizar um mote futebolístico para aumentar em n+1 os hematomas desse nosso querido, amado e idolatrado saco de pancadas.

Leia, com açúcar e afeto, o trecho abaixo:
"'O péssimo retrospecto fora de casa é uma das muitas explicações para a má campanha do time no Brasileiro. “Está na hora de vencermos o primeiro jogo longe de Ipatinga. Precisamos mais do que nunca dessa vitória para continuar com chances de permanecer na Série A.', observa o zagueiro Leo Oliveira." Grifo meu.

A notícia completa você tem aqui ó. A fonte é o Superesportes, variante mutante do Estrago de Minas. By the way, assim que eu conseguir reunir tosquices suficientes daquele amontoado cibernético, ele vai evoluir para mais um hematoma aqui, no nosso cantinho homenageador do Marquês de Sade.

Veja bem, meu bem. Essa notícia foi veiculada no dia 09/11, antes do Ipatinga jogar e levar 4 gols do Internacional, valendo a peleja pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Puta merda!!! Quer enganar quem, meu filho??? Faltando 4 rodadas para acabar o campeonato, você quer vencer o primeiro jogo fora de casa??? Não é a toa que ficou na zona de rebaixamento o campeonato inteirinho.

Óia, prestenção. Se isso não é tampar o sol com a peneira eu sou a Tina Tuner e vou participar de Mad Max 4. E não se assustem, queridos gasparzinhos! Aposto que teve ipatinguense acreditando nessa lorota.

Inté!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Professor, lixeiro ou imigrante?

Pois é, queridos gasparzinhos!

Não é que depois de inventada essa moda de brogar eu já tenho anotado uns 5 ou 6 temas de futuras postagens? Aí nessa hora o cara paga de high-tech e sai "anotando" os temas no seu palmtop. Mas é claro que eu não vou contar que o palm foi comprado no Mercado Livre (oferta relâmpago, digna das propagandas tresloucadas do Ricardo Eletro. Tava uma pechincha!) e eu estava dentro de algum variante alfabético daquele maldito 3302 (ô ônibus desgraçado, mas pelo menos eu tava sentado).

Mas passadas as dificuldades inerentes à minha vida de preto, pobre, fodido, a pé e estudante de História (puta merda! só falta o cara escutar Across The Universe - versão Fiona Apple - para cortar os pulsos) cá estou eu, com os deditos coçando para espancar meu teclado velho de guerra.

E qual é a bola da vez? Nós, professores e aspirantes a licenciados. Quanto fiz Vestibular estava (e ainda estou) decidido a dar aula. Não me perguntem o porquê. Esse trem de que "Ah, eu sempre me vi cuidando dos cachorrinhos" ou "Meu tatatatatataravó se formou em Coimbra e tem sido assim na minha família desde então" nada mais é do que prosopopéia flácida para acalentar bovinos. Povo hoje faz vestibular atrás de um curso que dê dinheiro ou, no minininus, prestígio. Tem, é claro, o caso da patota que só precisa se formar para entrar no escritório da família. Tô criticando? Nananinanão. Tem gente que dá sorte, né? Vá viver ou morrer feliz no escritório do papai. A pica é sua, aspira!

É óbvio e ululante que muita gente não dá a mínima para o professor. Eu mesmo já escutei, às vésperas do Vestibular: Mas você é tão inteligente para ser professor! Dorme com esse barulho, amiguinho! Depois de 9 períodos na faculdade eu te falo: professor tem que ser mais "inteligente" que todo mundo. Duvida? Então chupa essa manga ó: dia desses, quando eu estava substituindo uma professora na rede particular, a turma de 8° ano resolveu, por conta da explicação de uma matéria, me perguntar o que eram métodos contraceptivos naturais. Pera lá. Eu uso barba e óculos! Meu biotipo é de professor de História e não de Ciências! No final das contas fui explicar o que era tabelinha, temperatura basal AND coito interrompido. Sacou, mancebo? O buraco é bem mais embaixo.

Daí, um dia desses, aqui no apartamento rolou uma discussão sobre a importância da Licenciatura. Nota importante: dos 8 moradores da República Carpe Diem somos apenas 2 licenciandos. Fui assim questionado: Por que eu devo valorizar o professor? Rá, deu munição pro bandido, playboy! Respondi com um roundhouse kick: Por que eu posso ser professor dos seus filhos. Nóóóóóó. Destruí né? Merda nenhuma! Via de regra a licenciatura deveria ser valorizada como toda e qualquer profissão na qual nego se mata durante 4/5 anos numa faculdade. Licenciatura ainda tem um agravante: agüentar aquele povo tarado da Faculdade de Educação (com exceção apenas de Psicologia da Educação) por quase 300 horas. E isso porque também somos profissionais Unibanco: 4 horas na escola, 20 horas em qualquer lugar... corrigindo prova e elaborando aula.

Aí eu fico pensando cá com meu teclado: no final das contas professor é igual lixeiro ou imigrante. Ninguém dá a mínima para o cara que tá ficando sem voz na sala de aula ou para o lixeiro que recolhe seus dejetos. Tá, eu admito que os lixeiros não colaboram no quesito gentileza urbana é: não cantar TODAS as mulheres que passam na rua. Afinal de contas, quando eu pegava o ônibus interno da UFMG de manhã os caras ficaram alvoroçados com as moças que lotavam o ônibus. Mas tem playboy que sobe a Afonso Pena de madrugada e fica fazendo bundalelê para o "povo da noite" que fica lá. Para mim é tudo a mesma tosquice (se bem que se o playboy sobe com o carro em um poste eu ia rir primeiro antes de chamar o SAMU). Já o imigrante passa por todo tipo de humilhação e corre o risco de, estando ilegal, ser chutado de volta a qualquer momento e na velocidade do som. Além disso, trabalha com todo tipo de atividade que gringo não gosta de fazer, né? (ou você achou que o Peter Parker trabalhou de entregador de pizza porque não arrumou outra coisa? Ele tava era pagando de rapazhumildequequersevirarsozinho).

Nós professores somos iguais lixeiros ou imigrantes. Nossa atividade é pouco valorizada, fato. Mas se cruzarmos os braços tá todo mundo fodido. Imagina o lixo juntando na porta da sua casa ou então a preguiça em arrumar um miojo para comer pois o delivery não tá funcionando? Aí você pensa: pior é o professor, uai! Como que meu filho vai ficar sem educação??? Ah, que bonitinho!!!! Quer enganar quem, curió?

Ah, o insight para esse post foi aquela piada onde as partes do corpo estão discutindo quem deve ser o "líder" do humanóide. Os olhos dizendo que eram mais importantes pois enxergavam, os pés pois são responsáveis pela locomoção e tals. Quando o cú entrou na disputa todo mundo riu dele, até o momento em que ele assumiu, ipsi litteris, a condição "fechado como bunda de bactéria". Precisa dizer quem venceu?

Credo, que medo deu essa postagem! Ficou maior que todos os meus relatórios de Psicologia da Educação. rsrsrsrrs.

That´s all, folks!

P.S.: Esse trem tá fazendo tanto sucesso que dispensaram meu apelido original. Pois agora "Tiago Marcadagua é o caralho, meu nome é Tiago Espancador!"
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Now playing: Cássia Eller - Top Top
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domingo, 9 de novembro de 2008

If you´re hot, I´m easy

Vou postar isso só por que não vou conseguir dormir sem registrar um ocorrido.

Não me considero um cara "sensitivo". 6° sentido para mim é um número entre os cinco sentidos "clássicos" e o 7° sentido dos Cavaleiros de Ouro. A despeito de tal fato, muitas vezes meu corpo (e minha cabeça principalmente) reclamam da forma que absorvo as preocupações, cobranças e deveres que tenho. Seria talvez o psicológico se manifestando no físico ou, trocando em miúdos, meu superego sentenciando: Vou mostrar para esse trouxa com quantas enxaquecas se faz um "mens sana in corpore sano".

Hoje, tive que dar meu braço a torcer. Meu "6° sentido" riu na minha cara e, com o indicador em riste, canetou: Tá vendo, otário?! Você saiu de uma enrascada confiando em mim! CHUPA!

Então, meus queridos gasparzinhos, sugiro: se vocês querem muito fazer alguma coisa, mas tem algo incomodando sobre essa decisão, reflitam. Se o seu 6° sentido aconselhar a não fazer, acho melhor vocês aquiescerem. Por empiria, afirmo: praga de 6° sentido é tão forte quanto praga de mãe.

Inté.

P.S.: A propósito, o título da postagem foi retirado de uma camisa que vi hoje na rua. Não tem absolutamente nada a ver com o assunto e eu estava com preguiça de inventar um nome extremamente criativo para a postagem.

sábado, 8 de novembro de 2008

Política? Não, aqui se faz politicagem

Quer medir o seu grau de conhecimento sobre a situação da política em terras tupiniquins? Assista o vídeo abaixo:



Agora conte quantos fatos e/ou fuças você reconhece. Três pelo menos, pode ser? É pedir demais? O Oráculo não vai te ajudar, mas tem dica nos comentários do vídeo no VocêTubo. Aperta o ponteiro do rato aqui para ter acesso ao vídeo lá na origem.

A música é dos Titãs, entitulada Bichos Escrotos, lançada em 1986 no disco Cabeça Dinossauro.

Quer a letra? Clica aqui. Você será direcionado para o site oficial da banda.

A dica foi do Emerson, meu caro amigo que não tem nada para fazer da vida além de mandar vídeos pelo MSN e comentar o meu blog. Valeu Merson!!!

Inté.

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Now playing: After Forever - Exordium - The Evil That Men Do
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Da série: O que vou fazer quando ganhar na Mega Sena - parte 1

Então, o que fazer quando acertar a boa e colocar dois números diferentes de zero[ponto]três zeros[ponto]três zeros[vírgula]dois zeros na minha conta bancária?

Primeira coisa, seguindo sugestão do Adriano, meu colega de República: vou trocar o dia pela noite. Rá, copiou Farinha? O calor é menor, o silêncio é reinante, a maioria das pessoas do lado oeste de Greenwich estão babando em seus travesseiros (por definição, não de fato) e, não sei vocês, caros gasparzinhos, mas assalto à geladeira + tropeço nos móveis + calada da noite = melhor que tá tendo.

Inté.

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Now playing: After Forever - Exordium - Line Of Though
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Eu também vou bloggar...

Então, não me pergunte a razão de montar um blog com um nome bacana (risos) exatamente à 01:17 da madrugada. A questão é que eu sempre tive vontade de dar vazão a certas idéias, por mais desinteressantes que sejam. Coitado do povo do Blogger! Acabaram de perder alguns kbytes no servidor com o meu blog. Huahuahuahuahuahuahua

E falar sobre o quê, ô cara pálida? Sobre o que me der na telha, na hora que der. Prometo que eu anoto os insights que rolarem e trago para cá. Prometo também não assassinar o Português, se eu o fizer, me avisem, ok? O Blogger permite editar as postagens e daí eu conserto as "m....". Aos meus leitores imaginários, não se acanhem. O Blogger permite postagem anônima, dando-lhes espaço para baixarem o sarrafo.

Alea jacta est...

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Now playing: Pearl Jam - Black
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