domingo, 24 de julho de 2011

Mudanças

Pack your shits, folks!

Vou migrar o Espancador para o Tumblr. Fizeram uma proposta muito boa pelo meu passe (aham), agora ele é mais vibe que o blogspot e tem mais opções de interação (eu acho).

O endereço é quase o mesmo desse nosso cantinho velho de guerra: http://espancadordeteclado.tumblr.com.

Vejo vocês lá.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Currículo Lattes e a Pornografia: uma aproximação

Boa noite amigos! Saudades de moi? - Sim!? Seus mentirosos! Vocês deviam se lembrar da frase do famoso caminhoneiro cadeirudo: “Quem inventou a distância não conhece a dor da saudade!” Eita lelê... Vamos nozes para mais um textículo bom para rir, ou não.

Hoje falaremos sobre o terror de todo estudante universiotário, seja calouro burro/reformado ou estudante profissional: o CUrrículo Lattes (link aqui). A propósito, o Word está tentando corrigir a palavra, mas é para o CU ser maiúsculo mesmo. E não esquece: cu é sem acento, não é Miriam?

Antes de irmos diretamente ao ponto, vamos dar uma azeitada no negócio explicando, por desencargo, o que é o Lattes. Você é um pré-universitário, por consequência um pré-estagiário e por seleção natural nada/ninguém? Vai usar sua nota do ENEM ou uma prova agendada para ser “aprovado” num curso tecnológico qualquer na UniEsquina mais próxima do seu barraco ou da mensalidade mais barata? Então é a você que recomendamos, fortemente, a criação de um “perfil”, vou repetir, um PERFIL na base do Lattes onde serão inseridas informações sobre toda a sua vida acadêmica. Nesse perfil, você deve colocar a instituição aonde você estuda/estudou, significando que, se a UniEsquina dos seus estudos é como uma mulher feia que você beija mas não sai de mãos dadas na rua, é hora de você rever fortemente seus conceitos e botar a cara, alemão. No Lattes você também informa as línguas estrangeiras que domina, já ficando o aviso: é muita cara de pau informar fluência na sua língua nativa a não ser que você tenha sido alfabetizado junto com a filha da Xuxa lendo o Rider´s Digest. A parte mais divertida – e importante - é aquela onde você deve informar as pajelanças das quais você participou. Por pajelança entendemos qualquer seminário, colóquio, mesa redonda, encontro de estudantes, debate de filme ou grupelho de tilelês discutindo sobre o apoio ao julgamento do Khmer Vermelho. Agora, por pajelança digna de se frequentar, entendemos aquelas onde exista a emissão do seu, do meu, do nosso CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO. Sem certificado de participação não tem tesão na relação e não tem prestígio no Curriculo Lattes. Agora vamos combinar o seguinte: é viagem comparar o Lattes a uma rede social? Eu ia dizer que o Lattes é um Orkut acadêmico mas como Orkut agora é “old” (“last season”, para agradar a Flavia) melhor dizer que é um Facebook Universitário. Quem concorda bota o dedo aqui, que já vai fechar o abacaxi!

Tudo muito bem, tudo muito bom. E onde entra, sem trocadilhos por favor, o cinema pornô nessa história toda? Em verdade vos digo: assim como pinto pequeno não faz filme pornô, Currículo Lattes “curto” não faz pós-graduação. Se você não for o Kid Bengala da Universidade (link aqui, da Wikipedia ok?), bolsas de iniciação científica ou programas de pós-graduação serão realidades tão palpáveis quanto o Neymar entrando no Céu depois de comer a merenda antes da hora e “homenagear” o filho ao fazer um gol na final da Libertadores (Papai do Céu não gosta disso e como um Papai punitivo vai te mandar para um círculo bem quentinho no Inferno viu Neymar?). Entre ficar que horas de pé, como um dois de paus, ao lado de um pôster do seu projeto esperando a boa vontade e o “ok” de um examinador ou então ter que se matar para escrever ou colaborar com o capítulo de um livro que discute o impacto na moda fashion tupiniquim e carioca com as novas cores de ceroulas trazidas por Dom João VI no desembarque de 1808, tenho certeza que muito estudante ia pensar seriamente em economizar tempo e dinheiro fazendo um teste de sofá.

Pois bem, gentem do meu corassaum. Por hoje é só. Ia dizer que a carruagem virou abóbora mas pelo avançar da hora ela já foi usada no Helloween.

Até a próxima e um beijo do gordo.

P.S.: Aceito sugestões de temas para novas postagens.

domingo, 13 de junho de 2010

Is there anybody out there?

Caceta, faz tempo que esse lugar tá largado... Vai ficar assim mais um bocado, mas eu tô com um texto quase pronto pra cá. Vou mandar pra correção ortográfica primeiro, que não sou besta.

Até amiguinhos!

domingo, 15 de março de 2009

Cautela

Gente, eu descobri um jeito fácil de exemplificar o termo “cautela”. Abstraiam comigo: duas pessoas, uma piscina e ambos os dois objetivam refrescar-se na dita cuja (ui!). Uma é cautelosa ao extremo, a outra o bastião da atabalhoagem. Como diferenciar os incautos?

Pessoa 1 chega em trajes de banho (óculos e touca inclusos), verifica se tais equipamentos estão bem posicionados. Faz um aquecimento, alonga membros e relaxa a musculatura. Ao fim, dá uma conferida na temperatura da água. Alguns chegam a benzer-se, enriquecendo o ritual.

Pessoa 2 aparece correndo, dá um duplo twist carpado e cai na piscina de roupa, carteira e celular.

Do the math...

P.S.: Tá, eu sei que estou em dívida com todos os meus milhares de leitores. Mas vou te mandar a real, meu caro amigo vid4 lok4 aba reta: Essa vida multitarefa tá me quebrando. Eu volto, para alegria de uns e desespero da maioria, só não sei quando.

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Now playing: Cartola - Peito Vazio
via FoxyTunes

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Defina o termo "disposição"

Chegou aos ouvidos do Espancador uma história deveras interessante. História essa que servirá de elã para uma nova seção aqui no nosso querido, amado, idolatrado, quente e sexy “brog”. Houaiss, Aurélio e Michaelis que se cuidem! Está chegando o “Dicionário do Espancador”!

A idéia de tal “pai-dos-burros” é exemplificar de maneira instrutiva e despida de acidez palavras e situações do meu, do seu e do nosso cotidiano. Algo me diz que teremos, após um ou dois verbetes, uma nova obra de referência para a Humanidade. Arrume um espaço na sua mesa de cabeceira amiguinho! Maquiavel e Paulo Coelho (argh!) acabam de arrumar um concorrente de peso, altura e barba.

Vamos começar com o substantivo “disposição”, ok? Então. O Michaelis Online assim diz sobre a palavra “disposição”:
"(...)5 Subordinação, dependência: Ficar à disposição de alguém. 6 Constituição plástica. 7 Temperamento. 8 Preceito, prescrição legal. 9 Tendência, vocação. 10 Desígnio, intenção, vontade.” (...) Grifo deles e fonte aqui."
No nosso caso, vamos estar exemplificando as versões 5 e 10 da palavra. Ok, amigão? Bora lá, então.

Como dito alhures, a história deveras interessante versa sobre um incauto casal que resolveu visitar uma exposição que se situa não aonde o vento faz a curva e, sim onde ele nasce. Isso é magia e não tecnologia, meus caros gasparzinhos. O lugar se chama Casa Fiat de Cultura e está localizado no bairro Belvedere. É lá, do lado do primeiro shopping de BH, que os bacanas pensam como o Super-Homem: “Para o alto e avante! Vamos construir arranha-céus, pois aquele ‘teto’ azul NÃO é nosso limite.”,

E vocês estão aí, remexendo os fundilhos na cadeira, achando que a disposição era do casal, né? Estão achando que daqui surgirá um roteiro para algo parecido com “Simplesmente Amor” ou então “Olhar de Anjo”. Olha, não era não. A disposição está toda depositada na moça que se aventurou até tal exposição e vocês concordarão com isso ao final do texto. Se não concordarem, hum, bem... eu não vou espernear. Pontos de vista diversos são, de fato, uma merda.

Primeiro ponto pra moça: a distância da quentura e aconchego de sua casa até a dita exposição. O rapaz que a chamou, assim como o Espancador, é um pobre universitário fodido que também massageia a lataria dos coletivos de Belo Horizonte. Isso quer dizer que lá vão eles se aventurar naqueles que carregarão todos nós aos infernos. E não pensem vocês que trata-se de um coletivo qualquer. Estamos falando da linha 2004, mais conhecida como “dois-mil-e-quando”. Sabe aquele ônibus que carrega todas as domésticas de Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Vespasiano? Não, ele não é o 2004. Esse aí é vermelho e o 2004, por enquanto, é azul. Tais “ôins” nada mais são que “alimentadores” do nosso querido balaio, visto que ele também carrega as fãs de Antônio Fagundes que dormem em Contagem and Betim. Noves fora e com ajuda do Google Maps, são pelo menos 20 km de passeio. É quilômetro pra cara...mba! (prometi que ia maneirar nos palavrões). Olha, gente, só pelo primeiro ponto eu já daria o Emmy pra moça por melhor atuação em dramas. Donald Draper e seu Mad Men são fichinha perto dessa história. Mas tudo que tá bom sempre pode melhorar, então se ajeite aí que tem mais.

Segundo ponto pra moça: o traslado do ponto de ônibus até o local de exposição. Tá, pelo Google Maps deu-se “apenas” 2 km. Lembremos que o dois-mil-e-quando tem como final a borda de Belo Horizonte e ele não sobe até o bairro dos bacanas. Vamos engrossar as canelas, atravessar a BR e nos enfiar pelos arranha-céus belvederenses. Ponto curtinho e até suave, né? Nem precisou de uma meiota pra abrir o apetite. Aposto que vocês estão aí maquinando: “Ah, que isso! A moça deve estar aproveitando o passeio, a companhia, etc”. Claro, ela sem dúvida assim estaria se não fosse o próximo capítulo dessa saga de Odisseu.

Terceiro ponto pra moça: Sabe aquele trem que se assoma, num tom cinza escuro ameaçador, no alto das nossas carecas? (essa é pra você, Merson) Alguns costumam chamar de chuva. Naquele fatídico dia, segundo os relatos, não era uma “noruegazinha” qualquer. Juraram, de pés alinhados, terem avistado, do outro lado da rua, um barbudo pendurado num barco rodeado por uma de bichos. Só não deu pra ver se tinha um canudo de luz na telha do ancião pois o ônibus já estava com seus vidros totalmente embaçados. Precisa continuar relatando a “sorte” do rapaz? Acho que devemos fechar essa parte com uma conta de somar bem simples. Coisa rápida, para não gastar massa cinzenta. Acompanhem: ponto 3 plus ponto 4 = FODEU TUDO!!!! A CASA CAIU, MERMÃO!!!! (desculpa, não deu pra fugir do palavreado de baixo calão)

Quarto ponto pra moça: sou brasileira e não desisto nunca! E não é que a incauta persistiu e, mesmo debaixo do dilúvio, com os pés encharcados, chegou até o BH Shopping? O rapaz, ao invés de abortar a missão e ficar por ali mesmo, propôs que após uma possível “melhora” das condições pluviométricas a saga continuasse até a tal exposição. Tempo é um bicho ordinário e você não pode brincar com ele. Eu tenho pra mim que as nuvens ficam te sacando enquanto a marquise te protege. Bota o pé pra fora e o que acontece? Água na sua moleira! Eu avisei, não avisei? Ficasse por ali mesmo, esperando a água baixar seu nível para que assim a Perícia Médica ainda encontrasse algo do seu cartaz com a moça quando seu corpo fosse encontrado no Ribeirão Arrudas. Ignorou o aviso, fingiu de sonso e botou o pé pra fora. São Pedro lambeu os beiços e não se fez de rogado: contribuiu para que um mergulho na piscina deixasse o casal mais seco do que tentar enfrentar a tal tromba d´água. Gente, prestenção, já deu, né? O cara já não devia ter sido tragado pela chuva?

Quinto e derradeiro ponto pra moça: calma que tá acabando. Não bastasse toda essa saga relatada aí em riba, não pense que tudo acabaria bem. A exposição era sobre um tema afeto à área de trabalho do rapaz. Ele, que já tinha perdido 99% do seu bom senso dissolvido na chuva, falou na cabeça da donzela como se não houvesse amanhã, como se ele precisasse falar tudo que fosse possível antes que o chão se abrisse num canyon e ele fosse engolido por uma lambada de chamas do Hades. E por qual razão a moça merece mais um ponto de exemplo para o termo “definição”? Simples! Ela, uma lady, escutou tudo com atenção e sempre sorrindo, insistindo, veementemente, que as informações eram extremamente úteis, quiçá agregadoras. Olha, alguém confere aí pra mim se já se passou mil anos desde a última aparição da Deusa Atena. Tô achando que ela deu as caras por aqui, e o fez no corpo dessa moça.

Ah, e se você achou surreal a presença do barbudão da arca na história, imagine cinco (isso mesmo, cinco) exemplares do 2004 descendo a avenida, ao mesmo tempo. Não me mostraram foto, mas em Belzonte tudo é possível. Outro detalhe: o aloprado NÃO sabia direito como chegar à Casa Fiat. Não me perguntem como eles chegaram. Mais um detalhe: pra sorte DELE a moça nem mesmo espirrou depois do banho de chuva combinada com um ar condicionado terrível.

Bonita história, não é? Tava pensando num desfecho pra ela. Vamos imaginar que essa narrativa seria tabulada como um prontuário do rapaz no arquivo de pretendentes da moça e que ele estivesse passando por um “processo seletivo”. Qual seria o resultado? Um contrato? Sim, um contrato! E redigido nesses termos:
“Eu, a moça, contratante, entro com o pé. Ele, o cara, ferrado, pobre, que me faz andar na chuva e escutá-lo durante TODA a exposição, entra com a bunda. As partes concordam, então, com a projeção do pé da moça em direção ao fogareiro do rapaz, mandando-o para a qualquer lugar bem longe da contratante.” E todo mundo feliz!

I´ll be back!
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Now playing: Los Hermanos - O Vencedor

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fanatismo?

Me perguntaram se eu era fanático por Los Hermanos.

Acho que se eu fosse fanático, moveria mundos e fundos para ir ao show único que eles farão na turnê do Radiohead em terras tupiniquins. Mas como não tenho dinheiro para isso, terei que me contentar em ver os vídeos caseiros de tal apresentação.

Ilustro minha paixão por eles da seguinte forma:
- Escuto Los Hermanos TODO dia;
- Sei cantar muitas músicas de cor. De todas sei pelo menos trechos;
- Se não escuto, canto;
- Se não canto, toco as 4 músicas que aprendi no contra-baixo;
- Me emociono ao escutar "Primeiro Andar" e ainda vou dedicar "O Último Romance" a alguém que mereça aquela letra;
- Acompanho quase todos os shows do Los Otros, mesmo com uma semana de distância entre-shows;
- Saio rouco das apresentações.

Concluam vocês, meus gasparzinhos, se isso é fanatismo. Deixo também o vídeo da música dos Hermanos que eu mais gosto:

See ya!
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Now playing: Los Hermanos - Morena

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estou me guardando...

Com a proximidade do "Carnem Levare" seria natural que algumas gotas de humor ácido fossem derramadas em sacrifício de tão nefasta data. Acontece que o Kibe Loco fez um vídeo com abrangência suficiente para todos os Carnavais do milênio que vivemos.

Se eles kibam, eu também posso kibar. Eis o vídeo:


Seria clichê dizer que eu A-DO-RO Carnaval, não é? Mas toda vez que eu lembro dessa data maldita tenho o refresco daquela música do Chico que, na minha opinião, ficou muito boa no disco dos "Pedreiros do Hawaii". Confiram no vocêtubo abaixo:


A propósito, quero acertar alguns pontos com vocês, meus milhares de leitores. Eu já levei uns 3 esfregas por não atualizar o blog decentemente. Depois de umas "DRs" com a minha agenda, prometo postar, toda segunda-feira, uma nova crônica (não me chamem de esnobe por conta do nome. O Armando disse que isso que eu escrevo é crônica).

Esses devaneios que aparecem de vez em quando (tipo a série de "Conversas no MSN") virão quando me der na telha. As crônicas eu prometo postar nas segundas, ok?

Nos vemos por aí!